Neste post, você vai entender como fica os direitos do consumidor que teve o celular clonado, já que os crimes cibernéticos são cada vez mais comuns.
Assim, o avanço da tecnologia traz também algumas novas leis e projetos, que estão sendo estudados e ainda desenvolvidos.
Desse modo, fique atento para entender melhor como tudo isso funciona, como acontece e como se proteger.
Boa leitura!
A princípio, um celular que tem o seu chip clonado pode resultar em diversos problemas.
Isso porque, existem vários aplicativos nos quais apenas é preciso informar o número de celular.
Não à toa, cresceu também os casos de WhatsApp clonado.
Onde os criminosos têm acesso a conversas e listas de contatos.
Indo um pouco mais longe, podemos pensar em apps de delivery, como Uber e Ifood.
Por exemplo, se os seus dados ficam salvos, os criminosos podem conseguir utilizar o cartão registrado ali ou até ter o seu endereço.
Portanto, todo o cuidado ainda é pouco.
Um dos casos mais comuns de fraude é chamado de Chip Swap.
Basicamente, o seu chip é cancelado e então clonado pelos criminosos, que passam a acessar uma série de aplicativos.
Com isso, conseguem dados de conta bancária, e-mail, serviços e informações pessoais.
O resultado, é que esses criminosos se tornam capazes de realizar compras, fazer empréstimos ou até pedir dinheiro para pessoas que você talvez conheça.
Um dos melhores exemplos que podemos apresentar é de uma cliente da operadora Claro, em São Paulo.
Em síntese, o celular da vítima foi clonado, o WhatsApp foi acessado e toda a privacidade foi comprometida.
Mesmo depois de aderir a uma nova linha, a clonagem aconteceu novamente.
Em decisão, a operadora teve de indenizar a vítima em R$ 20 mil por todos os danos causados.
Em muitos casos que ainda estão em trâmite, as empresas alegam que os usuários devem fazer a chamada verificação em duas etapas.
Entretanto, isso não elimina a responsabilidade da operadora.
Ao mesmo tempo, essas empresas tentam reduzir a própria culpa, alegando que também foram vítimas daquela fraude.
Entretanto, a justiça vem atuando em favor dos clientes, que depositam a confiança na operadora dos serviços.
Dessa forma, você pode se perguntar se existe alguma maneira de se proteger dessas fraudes.
Bom, a regra geral é sempre ficar de olho nas suas contas, tanto de banco, quanto celular, etc.
Além do mais, é essencial bloquear serviços, como empréstimos e sempre conversar com os seus contatos.
Da mesma maneira, a recomendação é nunca repassar nenhum tipo de dado e, em qualquer ligação ou e-mail, questionar o atendente.
No mais, ligue o mais rapidamente para a operadora, informe sobre a sua suspeita e converse com familiares e amigos.
Caso algum criminoso tente extorquir a sua lista.
Você deve ficar atento a qualquer conversas, links ou chats que forem enviados a você.
Principalmente se não solicitou atendimentos ou se apareceu algum código.
Na dúvida, nunca repasse a informação e entre em contato com a central daquele atendimento.
Agora, separamos alguns dos principais direitos que você tem diante de fraudes decorrente do roubo do seu número.
Cabe a empresa recuperar o seu número, já que pode ser uma prática abusiva fazer tal imposição.
Em resumo, sempre que você contrata uma operadora, assina um contrato onde ela passa a ser responsável por garantir e prestar serviços.
Sendo assim, é a operadora que deve garantir a manutenção e segurança.
Afinal, não há meios para você fazer isso.
Entre os muitos casos que estão em trâmite, destacam-se alguns onde a empresa teve de arcar com a restituição, danos morais e materiais.
Isso porque, a operadora afirmou que o problema era o aparelho celular, ao que o cliente comprou outro.
Porém, o problema persistiu.
Sendo assim, coube a empresa restituir o valor gasto com o novo aparelho.
Ao mesmo tempo, em casos de negócios, as indenizações podem ser ainda maiores.
Por exemplo, quando o dono de um e-commerce tem o número bloqueado.
Neste cenário, a vítima precisa parar de trabalhar, entrar em contato com clientes, solicitar alterações em bancos e ainda avaliar o que mais pode ter sido roubado.
A ação pode ou não ser lenta.
Você deve então procurar um profissional que possa ajudar no processo.
De acordo com especialistas, os casos de estelionato aumentaram progressivamente desde 2019.
De setembro de 2019 a janeiro de 2020, foram mais de 13 mil casos.
O principal desafio para as vítimas é que podem acontecer diversas situações diferentes.
Por exemplo, quando o chip é clonado, você consegue continuar utilizando a rede normalmente.
Porém, é possível notar que a rede cai, a internet para, ocorre um aumento nas contas ou crédito pré-pago que parece sumir.
Já quando o WhatsApp é roubado, você perde o acesso, já que o aplicativo só pode ficar ativo em um aparelho.
Entretanto, a operadora também pode notar o celular clonado antes de você, já que duas torres estão usando o mesmo número.
Nesses casos, é comum que a operadora derrube o sinal, até entender o que está acontecendo.
Mas não é uma regra e pode demorar a acontecer.
Então, conhecer os direitos do consumidor que teve o celular clonado é essencial.
Além de seguir as dicas para se proteger, o ideal é ficar a par das notícias.
Ainda que os criminosos sejam criativos, é comum ver notícias que mostram como eles agem, o que pode ajudar você ficar mais atento.
Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida sobre os direitos do consumidor que teve o celular clonado ou gostaria de saber mais sobre o tema?
Comenta aqui embaixo ou aproveite para compartilhar as suas dicas com nossos leitores.
Não deixe de comentar também a sua experiência ou se conhece alguém que já passou por isso.
Grande abraço e até o próximo post!
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