O sinistro negado é uma das verdadeiras dores de cabeça que muitos brasileiros precisam enfrentar.
Então, se a sua seguradora não quer pagar o sinistro, descubra agora mesmo o que pode ser feito.
Além disso, separamos algumas as principais situações nas quais essa negativa acontece, para você já estar preparado.
Lembre-se que garantir os seus direitos é essencial para manter as coisas em ordem e ainda proteger o bolso.
Boa leitura!
A princípio, você já sabe o que é o sinistro?
Pois bem, no mercado dos seguros, sinistro é a representação ou a matéria do risco.
Ou seja, pode se referir a qualquer tipo de evento em que aquele que tem o seguro sobre um prejuízo do material ou um acidente.
Por exemplo, o sinistro em um seguro de vida pode se referir a uma morte, doença ou qualquer evento que leve o segurado a morrer, ficar doente ou inválido.
No mercado de veículos, dizemos que um carro foi sinistrado, ou seja, sofreu algum tipo de dano na estrutura.
A partir disso, existem algumas situações comuns que levam as seguradoras a se negar a pagar o sinistro:
Pode até parecer brincadeira, mas muitas pessoas se esquecem de atualizar dados importantes.
O problema é que as seguradoras consideram isso uma negligência.
Além do mais, a divergência de dados sempre é uma questão que pode fazer um contrato ser invalidado.
Por isso, além de passar informações corretas, atualize sempre que necessário.
Sabe aquela confusão na hora de passar um dado, daí ao invés de dizer rua x você diz avenida y?
Pois então, isso pode gerar uma resposta negativa da seguradora.
Qualquer tipo de mentira ou omissão de dados pode ser compreendida como fraude, golpe ou algo do tipo.
Além de tornar o problema maior do que ele realmente é.
Dessa forma, passe todas as informações corretamente, de maneira clara e peça para o responsável repetir as informações.
Inclusive, se estiver em um momento muito difícil, tome alguns minutos para voltar ao seu estado normal.
Em casos de acidentes, por exemplo, o ideal é somente ir atrás de tudo após o atendimento médico.
Você nunca sabe exatamente quando algo vai acontecer não é mesmo?
Pois então, assim como a divergência de informações gera problemas, os pagamentos atrasados também.
Já que a seguradora pode se recusar a pagar quando você também não pagou como deveria.
Então, nada de boletos atrasados e sempre consulte as parcelas, para não restar nenhuma dúvida.
Não é segredo nenhum que cada contrato possui cláusulas ou coberturas específicas.
Por exemplo, algumas famílias colocam os filhos no seguro do carro e outras não.
A questão é que, se o seu filho não estiver no seguro do carro e ele estiver dirigindo em caso de acidente, a seguradora se recusa a pagar.
Portanto, é preciso ficar atendo ao contrato, para evitar essas situações incômodas que podem acontecer.
O sinistro negado é aquele tipo de notícia que ninguém quer ouvir.
Afinal de contas, trata-se de um valor alto, que a seguradora não está querendo pagar e que faz com que o seu bolso já comece a doer.
Além do mais, traz a sensação de investimento perdido.
Isso porque, você passa anos pagando e, quando precisa do retorno, a resposta é um grande e sonoro “não”.
De acordo com especialistas, é preciso ter cuidado e atenção.
Em síntese, não é incomum que a ação de não pagar o sinistro seja uma prática abusiva.
Logo, cabe ação na justiça.
Dessa forma, é importante dizer que todo cliente tem o direito de questionar a seguradora sobre a resposta negativa.
Inclusive, tal direito está descrito no Código Civil e Código de Defesa do Consumidor.
Aqui vale uma ressalva em relação ao prazo.
Em caso negativo, você tem o prazo de um ano para entrar na justiça.
Lembrando que o prazo começa a ser contato de maneiras diferentes.
Por exemplo, nos casos de roubo de veículos, o prazo começa quando você recebe a informação.
Vale destacar que os especialistas afirmam que o ideal é sempre contatar a seguradora o quanto antes, para resolver a situação.
Primeiramente, o ideal é tentar conversar com a seguradora.
Tanto para entender o motivo da negativa como para recorrer na decisão.
Justamente por isso, sempre que considerar o sinistro negado como uma decisão abusiva, é essencial entrar em contato com a Ouvidoria da sua seguradora.
Inclusive, não deixe de anotar os nomes dos números de protocolos, datas e nomes de atendentes.
Ao fazer este contato, a ouvidoria vai pedir para que você relate toda a história.
Considerando todas as informações que forem importantes, inclusive os conflitos internos.
Geralmente, a ouvidoria pede um prazo médio de quinze dias para uma resposta depois desse contato.
Em alguns casos, pode ser que isso resolva a questão.
Por outro lado, quando ainda assim o sinistro negado persiste, o ideal é conversar com um profissional.
Como a maior parte das ações não é resolvida rapidamente, se faz necessário ter um bom advogado.
Primeiramente, o profissional vai entender todo o seu contrato e o sinistro negado pela seguradora, ou seja, os motivos.
Em seguida, é possível tentar um acordo entre as partes.
Quando esse acordo não chega a lugar algum, então começa o processo judicial.
É válido destacar que o sinistro negado é muito comum quando ocorre omissão de informações ou mesmo divergências.
Por exemplo, suponha que você more em um prédio x, com garagem, e contrate o seguro para o seu carro.
Em seguida, muda para o prédio y e acabou que ficou sem garagem, ou seja, o carro terá de ficar na rua.
Porém, você não informa isso a seguradora.
Depois de alguns meses, o seu carro é roubado ou alguém bate no veículo durante a noite.
A seguradora pode se negar a pagar o sinistro porque considera que você omitiu/mentiu sobre dados importante.
Além disso, considera-se o risco de exposição, que foi mudado por você, mas não atualizado junto a seguradora.
Então, fique atento.
Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o sinistro negado?
Comenta aqui embaixo ou aproveite para compartilhar as suas dicas e experiências com nossos leitores.
Grande abraço e até o próximo post!
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