Práticas abusivas no programa de férias – Conheça o que o consumidor vem enfrentando (time sharing)

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Práticas abusivas no programa de férias – Conheça o que o consumidor vem enfrentando (time sharing)

Práticas abusivas no programa de férias – Conheça o que o consumidor vem enfrentando (time sharing)

As práticas abusivas no programa de férias é um dos assuntos que vem crescendo na rede, com diversas ações judiciais rolando e muitos consumidores que não sabem o que fazer.

Pensando nisso, separamos aqui as principais informações que você precisa ter sobre esses contratos.

Para isso, separamos os seguintes tópicos:

  • Time sharing – O que é isso
  • Práticas abusivas no programa de férias – X possibilidades de cancelar o contrato
  • Omissão de informações
  • Venda emocional
  • Promessas e mais promessas

Então, não perca mais tempo, pegue agora o seu bloco de notas, fique atento e boa leitura!

Time sharing – O que é isso

Práticas abusivas no programa de férias – Conheça o que o consumidor vem enfrentando (time sharing)

O time sharing é considerado por muitos como uma verdadeira armadilha, que ainda atrai muitos clientes.

Em termos simples, funciona da seguinte maneira:

Você paga um valor mensal e, com isso, passa a ter aceso a ressort e hotéis em pontos turísticos.

Quase sempre, é voltado para locais onde você tem interesse de viajar e conhecer.

Na maior parte das vezes, esse programa de férias é ofertado em períodos do ano onde as vendas são quase certas, como em junho e julho e entre novembro e fevereiro.

Mas acredite, durante o ano inteiro isso pode acontecer.

O grande problema é que, geralmente, esse programa não é tão interessante assim e ainda possui custos extras muito altos.

Portanto, não se trata da melhor opção, mas você acabou caindo na conversa.

Inclusive, muitos clientes começam a pagar e só depois percebem que não vão aproveitar tal “oportunidade”.

É válido destacar que alguns contratos tem um prazo de desistência, que varia de 7 a 10 dias.

Mas não são todos.

Dessa forma, para cancelar aquele contrato, você terá de arcar com uma multa, que não é nada barato, além de perder os valores que já foram pagos.

E porque ainda existem tantos casos?

De forma geral, as propostas de time sharing são feitas para parecerem realmente incríveis e imperdíveis.

Dando aquela sensação de que seria loucura não aproveitar.

Práticas abusivas no programa de férias – Conheça o que o consumidor vem enfrentando (time sharing)

Assim, o vendedor apresenta o melhor da rede, como comida de alta qualidade, variedades, quartos que parecem um sonho, tudo planejado, etc.

Em outras palavras, você é tomado pela emoção de realizar aquela viagem, de ter aquela experiência.

Enfim, quando chega a hora de discutir o contrato, você já está apto a dizer “sim”.

Mas, você não é tão valorizado assim e pode acabar ficando na mão, já que podem não aproveitar o que foi ofertado.

Fora a questão de que cancelar é caro, você paga muito mais que clientes que conversam direto com os hotéis e o “pacote” deixa de estar disponível.

Práticas abusivas no programa de férias – 3 possibilidades de cancelar o contrato

Agora, separamos aqui os principais motivos que leva milhares de consumidores a cancelar o contrato ou mesmo a entrar com uma ação contra as empresas.

1# Omissão de informações

A omissão de informações é um dos principais motivos que levam ao cancelamento de contrato.

Inclusive, sem que você precise pagar qualquer multa.

Geralmente, as alegações incluem a omissão em relação ao sistema all inclusive ou em relação a data que o consumidor tem para fazer uso dos serviços.

Entretanto, qualquer informação importante que for omitida, pode significar uma vantagem para o seu bolso.

É importante destacar ainda que isso pode acontecer justamente pela maneira como a venda é feita.

Dessa forma, o foco do vendedor faz com que as informações nunca sejam ofertadas de maneira completa.

Ou seja, você sabe o que está comprando, mas não sabe de tudo.

Cabe destacar aqui que isso é uma lei prevista no Código de Defesa do Consumidor.

Em outras palavras, todos os clientes tem o direito a informação.

Portanto, mesmo que a informação esteja em contrato, se ela não for clara, o documento pode ser anulado.

2# Entre a práticas abusivas no programa de férias estão as vendas emocionais

Práticas abusivas no programa de férias – Conheça o que o consumidor vem enfrentando (time sharing)

É muito comum que as vendas de time sharing aconteçam quando você está fora da sua realidade.

Ou seja, quando você já está de férias.

Com isso, a sua realidade é parcialmente verdadeira e com ela vem uma série de sensações.

Exemplo disso são aqueles que gastam um dinheiro para sair de férias e, só depois, percebem que passaram de todos os limites do orçamento.

O que pode gerar dívidas gigantes no cartão de crédito e que levam um ano todo para serem pagas.

Neste cenário, a oferta parece caber no seu bolso, gerando a sensação de realização.

Mas não é exatamente isso que acontece.

Justamente por isso, uma série de processos tem terminado a favor do cliente.

Em síntese, a justiça entende que o cenário contribuiu para que o cliente não pensasse direito, de forma racional.

Portanto, os vendedores se aproveitam de uma situação mais frágil e emocional.

Nesses casos, o contrato inteiro é considerado abusivo.

3# Promessa e mais promessas

Para finalizar, uma das práticas abusivas no programa de férias são as promessas que nunca se cumprem.

Ao menos não da maneira como foi apresentada.

Um dos exemplos mais simples é quando você faz o contrato para um determinado hotel, em um país x.

Então, na hora de fazer as reservas, você nunca tem uma resposta positiva e os resultados são sempre zero.

Logo, mesmo tentando repetidas vezes fazer uso dos serviços que estavam em contrato, o cliente não tem uma resposta.

Isso quer dizer que a própria empresa está descumprindo o documento que ela mesmo emitiu.

Não à toa, diversos casos como esse são levados a justiça, ocasionando o cancelamento do contrato.

Mas não é só isso.

Dessa forma, a justiça considera que a empresa agiu de má fé.

Logo, cabe indenização.

A indenização, geralmente, envolve a devolução dos valores que já foram pagos, cancelamento de contrato sem multa ou taxas extras e juros correspondentes.

Importante

Em muitos casos, também pode caber ação por danos morais, devido a todo o desgaste que o consumidor sofre.

Além do mais, existe a pressão que você pode ter sofrido no momento da venda, por não conseguir solicitar os serviços e assim por diante.

Neste cenário, a indenização pode ser de até R$ 15 mil por consumidor.

Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre as práticas abusivas no programa de férias?

Comenta aqui embaixo para que possamos ajudar você ou compartilhe a sua história e dicas com nossos leitores.

Grande abraço e até o próximo post!


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