Margem negativa: o que fazer?

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Margem negativa: o que fazer?

Você sabe o que é margem negativa ou mesmo o que fazer diante de tal situação?

Se a resposta for não, ou mesmo se ainda tem alguma dúvida, é hora de acabar com todas essas perguntas, encontrando aqui as respostas que precisa.

Aqui, você vai conferir:

  • O que é margem negativa?
  • Consequências da margem negativa
  • O que você deve fazer

Boa leitura!

O que é margem negativa?

A margem negativa é aquele tipo de palavra que aparece em alguns momentos, como notícias, mas que poucos param para ler o que é ou como funciona.

Até que isso começa a fazer parte da sua vida e se torna um problema real.

Então, você precisa começar entendendo algumas questões básicas, para compreender todo o assunto.

Margem negativa: o que fazer?

Em primeiro lugar, temos a margem consignável.

Margem consignável é um cálculo mensal.

Esse cálculo é feito a partir dos contracheques dos meses anteriores que você recebeu, assim como outras informações.

Mais importante que isso, a margem se refere a 30% do seu benefício ou salário.

Sendo que é esse o valor que pode ser comprometido em um empréstimo ou financiamento.

Em segundo lugar, existe uma lei que garante essa margem de 30%, sendo que existe mais 5% que é destinado unicamente para cartão de crédito.

Ou seja, seria um total de 35%, mas apenas 30% pode ser direcionado para empréstimos.

Por exemplo, se o seu benefício é de um salário mínimo, R$ 1.045, a parcela mensal máxima do empréstimo é de R$ 313,50.

Em terceiro lugar, é possível que você tenha a sua margem totalmente comprometida, chamada de margem zero.

O problema é que, se você estiver com a margem zerada e surgirem novos descontos ou débitos, a margem se torna negativa.

Exemplo prático

Suponha que você receba um valor “x” e faça um empréstimo que comprometa os 30% da margem.

Ou seja, você está com a margem zerada e não poderá fazer outros empréstimos.

Dessa forma, se aparecer uma pensão judicial, novas contribuições ou outros débitos, a sua margem fica abaixo de zero.

Logo, margem negativa.

Um caso que podemos trazer aqui é o Sr. Reinaldo, que acabou no negativo depois da pandemia.

Em síntese, o aposentado tinha uma renda mensal e também pagava um empréstimo feito para reformar a cozinha.

Empréstimo este que não consumia toda a margem.

Com a pandemia, se tornou o responsável principal pelas despesas e ainda precisou ajudar as filhas.

Para isso, fez mais dois empréstimos.

O resultado, acabou na margem negativa.

Consequências da margem negativa

Margem negativa: o que fazer?

O principal problema da margem abaixo de zero é que isso significa que você está devendo mais do que deveria no mercado.

Dessa forma, não será capaz de fazer novos empréstimos ou financiamentos.

Ao mesmo tempo, existe o efeito bola de neve.

Para tentar saldar uma dívida, você tentar mudar a sua vida, fazer novos empréstimos ou cartões e, como resultado, a conta nunca fecha.

Cada vez mais, você fica no vermelho.

Além de ficar no vermelho, as contas se acumulam, você sente como se não tivesse saída e a vida financeira se torna um problema.

Vale destacar aqui que isso impacta na vida pessoal, causando diversos problemas emocionais.

O que você deve fazer – 4 dicas

Diante da margem negativa, é preciso tomar alguns cuidados para evitar novos problemas e também para conseguir se reerguer.

Golpe de suspensão do empréstimo:

O principal cuidado é em relação a um golpe que vem acontecendo no mercado.

Em síntese, os criminosos entram em contato garantindo que podem suspender o empréstimo, para liberar margem.

Ou seja, para novos empréstimos.

A fraude traz novas dívidas e muita dor de cabeça. Sendo necessário conversar com um banco e ter um profissional para ajudar a resolver a situação.

Se você sofreu esse golpe, entre em contato com O Portal do Consumidor clicando aqui.

Sempre converse com a instituição financeira e profissionais:

A segunda dica é sempre conversar com a instituição que gere as suas contas, para conhecer as melhores opções.

Inclusive, nada de aceitar o que surgir de primeira.

Margem negativa: o que fazer?

É preciso ter muita calma e avaliar cuidadosamente cada opção.

Ao mesmo tempo, se você caiu em uma dívida que nunca termina ou tem dificuldade para entender o que o banco está dizendo: atenção.

A melhor saída é entrar em contato com O Portal do Consumidor, para que um profissional possa rever o seu contrato e tudo o mais.

Muitas vezes, alguns bancos cobram juros abusivos e também não ficam dentro do limite do INSS.

Então, é preciso reavaliar tudo, fazer as contas e encontrar uma saída.

Em alguns casos, dá para reavaliar contratos.

Finanças pessoais na margem negativa:

Organizar as finanças pessoais é parte essencial do processo de mudanças.

Sendo assim, é preciso avaliar gastos e dívidas, mas também entender como foi que tudo chegou a tal ponto.

Muitas vezes, isso acontece por descontrole de finanças, gastando mais do que você ganha.

Em alguns casos, os profissionais também podem indicar uma substituição de dívidas, que seria a portabilidade do empréstimo.

Porém, isso não é recomendado para todos.

Portanto, é preciso analisar cada caso, para entender se realmente vale a pena.

Uma outra dica é sempre ficar de olho na sua folha de pagamento.

Dessa forma, avalie descontos indevidos ou mesmo aqueles que realmente existem, para cuidar do seu dinheiro da melhor maneira.

Nunca aceite crédito que não solicitou:

Para finalizar, uma das maneiras do que fazer sempre que estiver com margem negativa ou até antes disso, é não aceitar qualquer crédito.

Os bancos costumam liberar opções para consignados, porque o pagamento é garantido.

Com isso, pode aparecer alguma notificação para você.

Ainda que seja tentador, a recomendação é nunca aceitar.

Já que, na maior parte das vezes, o crédito pode acabar sendo mais vantajoso para o banco que para você.

Além disso, se aparecer algo na sua conta, entre em contato com o banco o quanto antes.

Caso veja opções de cartão de crédito consignado, recorra a instituição ou ao Portal do Consumidor, já que é uma prática ilegal e que, em alguns casos, cabe indenização.

Enfim, você ainda ficou com alguma dúvida sobre a margem negativa ou gostaria de saber mais sobre o assunto?

Comenta aqui embaixo para que possamos ajudar você ou aproveite para compartilhar as suas dicas com nossos leitores.

Grande abraço e até o próximo post!


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